Peço autorização ao meu amigo Slash para postar um comentário sobre o assunto CHA.Sei que pode parecer retrorio usar o tema CHA, mas estava esperando a oportunidade para mostrar o meu ponto de vista.
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Por favor, somente peço respeito ao meu ponto de vista.
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“Alguém já ouviu falar em CHA? Acho que não.
CHA quer dizer: Conhecimento (o que aprendeu), Habilidade(como aprendeu) e Atitude (ajudar outros a aprender). Tudo isso é muito lindo. Mas é uma pedra no meu sapato.
Quando eu estava estudando na escola publica, bons tempos àqueles éramos felizes e não sabíamos. A nossa avaliação era conceitual que variavam de A ate E, ou F em caso de falta.
Sendo “A” maior nota e “E” a pior. Certo, mas ali éramos avaliados pelo que sabíamos fazer. Sobre nosso conhecimento do assunto. Não sobre o ponto de vista humano sobre o aluno. Este era o verdadeiro conceito aplicado aos alunos.
Agora tenho que me rebaixar ao CHA?
Eu um cara que não fiz a 8ª série porque o grau de estudo que eu tinha, dava-me à possibilidade de avançar da 7ª série para o 1º Ano do ensino médio. (Hoje já não sou tão dedicado assim).Que sou técnico em química e estou acostumado a trabalhar com números. Agora tenho que seguir a ilusão de uma avaliação subjetiva, onde seu conhecimento não tem validade, pois o conceito de uma prova, por exemplo, segue os três parâmetros do CHA, Conhecimento, Habilidade e Atitude. Tudo o que você faz durante as aulas é levado em conta na sua nota da prova. Isso é um absuto, como diz Boris Casoy, “Isso é uma vergonha”.
Mas espera um pouco, pelo que eu sei as letras do CHA tem significado diferente, vejam só.
C = Saber (conhecimentos adquiridos no decorrer das aulas, apresentações e no convívio do dia-a-dia);H = Saber fazer (todo o conhecimento que praticamos aperfeiçoados à habilidade); eA = Querer fazer (comportamentos que temos diante de situações do nosso cotidiano e das tarefas que desenvolvemos no nosso dia-a-dia).
Isso é o típico caso de gestão de pessoas, o CHA aplicado pela instituição de ensino FATEC é subjetivo, falando as claras, por exemplo, numa prova de 10 questões, eu e o José (fictício) acertamos 8 questões, o José tirou conceito A e eu B, por que essa diferença? É claro, só não vê quem não quer, se o professor for com a sua cara, ele te da A senão se contente com o que ele der.
A FATEC tenta formar pessoas com sentimentos, não tecnicistas, mas acho que o único sentimento que ela consegue é o da RAIVA.
Os avaliadores não usam a gestão por competências para avaliar os alunos. Gestão de competências é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais, falando do lado empresarial da coisa, que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis.
Olha acho que já escrevi demais.
Para resumir, sinto que mesmo a FATEC tendo todo este lado humanista, ainda não esta pronta para avaliar subjetivamente os alunos, pois certos professores não estão prontos para gerir conflitos.
Pelo meu ponto de vista, nota ainda é a melhor forma de avaliar os alunos, seja de 0 a 100, de 0 a 10 ou de 0 a 5, pelo menos a matemática não mente, e 1 + 1 sempre será igual a 2.
Acho que esta bom. Desabafei um pouco do meu asco pelas letras CHA.
VIVA A MATEMÁTICA, onde a ciência é sempre exata.
ABAIXO AO CHA, onde a mentira prevalece.”
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Bruno Michael da Silva Santos
Maglor Elensar
Visitem o meu blog: maglorelensar.blospot.com
2 comentário(s):
Minha opinião,
1) C.H.A. como teoria realmente é interessante. Na pratica, por existir o fator de interpretação humana (principalmente a letra "A" do C.H.A.) necessitaria de uma formação melhor dos professores para lidar com esta ferramenta, e como temos professores com pouca motivação para mundança o resultado ou é desastroso ou é muito confuso. Por tanto necessitaria de mais estudos.
2) Mas, também não gosto tanto assim da exatidão da exatas, por existir casos de alunos que não compreende o sentido da sabedoria por completo. E as provas não são ferramentas muito boas para avaliar conhecimento, se o Professor elabora uma prova ruim o aluno poderá ser prejudicado.
Concluindo, mesclar um pouco tirando a subjetividade.
Bom Bruno ...
Avaliar é sempre difícil!!
Ano passado fiz minha pesquisa de Bacharelado sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas e exclusão escolar focalizando a Avaliação.
Avaliar da forma como acontece nas escolas hoje em dia é uma forma de Exclusão!! PQ não promove o crescimento do aluno, pois a avaliação torna-se um fim em si mesma. Deve-se avaliar para apontar o que deve ser melhorado e é o que não ocorre, simplesmente se classifica o aluno pela nota e pronto.
Bem como relação ao C.H.A.
Didaticamente quando se constrói um plano de curso são traçados Objetivos que contemplem os conhecimentos, as habilidades e as Atitudes que o professor quer transmitir aos seus alunos. Nada mais lógico q o professor verifique se esses objetivos são alcançados, através de avaliações. Por ex. a avaliação com base no conceito, no conhecimento pode ser feita com provas objetivas ou discursivas, pode fazer provas reflexivas para verificar a atitude, ou mesmo com estudo de casos pra verificar habilidades.
O C.H.A. em si não é o problema é forma com ele é instrumentalizado é necessário critérios objetivos pra uma avaliação mesmo q subjetiva. Não posso falar nada com relação a situação da sua em si, pq não sei com funciona isso na sala, nem seria ético da minha parte dizer qualquer coisa sobre isso especificamente, por isso fico por aqui.
Inte mais
Estefânia
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