terça-feira, 5 de agosto de 2008

pensamentos despropositados me interessam

Eu tô perdido, sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo a tua mão
E um pouquinho do braço...


 

A Teoria da Conspiração do Universo é mesmo muito complexa.

Sua influência faz com que haja períodos em que estou nas nuvens. Não que as quedas sejam repentinas. Mas é que eu me distraio...

Enquanto eu ainda estou lá a entoar mantras felizes, o resto do mundo já evoluiu uma Era e eu fiquei pra trás.

Já percebi que é cíclico. Mas é impossível prever o momento exato em que ele – o Universo – me passa a perna... só sei que tem algo com a sensação de estar achando tudo certo demais.


 

Esses dias têm sido aqueles em que eu passo tentando entender o que mudou.

Perguntando-me se fui eu quem mudou, ou o resto todo em volta.

As primeiras reações são sempre muito agitadas. É meio como cair da cama, a gente esperneia dormindo...

Agora é quando eu me sento no chão e abro os olhos. Preciso parar de olhar pra dentro e me concentrar no fora. Entrar num processo de silêncio e contemplação – mas que dure pouco. Do contrário me distrairia novamente.

Melhor assim do que uma corrida louca atrás da minha própria vida.


 

É engraçado pensar que pode não haver nada essencialmente fora do lugar. Você é que acha que não tem mais controle das próprias situações.

Talvez algumas escapem mesmo. E as soluções estão ali prontas em qualquer lugar escondido bem embaixo do meu nariz.

- Face it girl! No more emo-complainings…


 

Credo. Não se pode nem mais experimentar um pouquinho de crise existencial sem sentir vergonha.

Ahhh, vergonha nada.


 

Eu tô pedindo a tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho de proteção
Ao maior abandonado.


 


 


 

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